quarta-feira, agosto 31, 2005

.......



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

......



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

.....



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

....


.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

...



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

..



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

.



.....
Igreja São Francisco de Assis,
João Pessoa - Paraíba

domingo, agosto 14, 2005

fotos do acaso 1



Era verde ou azul?
Sumiu num piscar de olhos
veloz colibri.

Teruko Oda
------------------------------------
são apenas pensamentos do acaso
não são imagens

são apenas fragmentos do acaso
não pensei em fazer

são apenas louvores do acaso
não pensei em viver

estes haikais de tradição moderna

m

fotos do acaso 2



esboço no céu
no mermar
da d'alva

Guimarães Rosa

fotos do acaso 3



Correndo risco
a linha do corpo
ganha seu rosto

Alice Ruiz

fotos do acaso 4



O silêncio é um campo
plantado de verdades
que aos poucos se fazem palavras.

Thiago Melo

fotos do acaso 5



na rua deserta
brincadeira de roda
vento se sujando de terra

Alonso Alvarez

fotos do acaso 6



Voar sempre, cansa –
por isso ela corre
em passo de dança

Eugénia Tabosa

quinta-feira, agosto 11, 2005

luz



substância,
intangível,
consubstancial,
realidade,
sem ao menos pensar sobre
percebo mais a toda hora,
você me ajuda a pensar
a ver com aquela
que dia a menos dia
te faz você registrar.

não pode ser real o que a realidade
consede desta realidade, ainda vejo
o carater irreal de sua apresentação
mas acredito na sua realidade.

m.

simplesmente.



ainda que um dia possa viver
sem nada,
sem ar,
sem o sol,
sem alimento,
sem luz,
sem energia,
sem sangue,
sem água,
sem qualquer coisa que possa
não mais ser impressindível para viver,
assim quando chegar dia este,
sei que não
não será viver possível sem você.

matheus

terça-feira, agosto 02, 2005

Jangada



Ei-la solta no mar ligeiro esvoaçando,
como um vasto lençol
para as nuvens azuis sublime levantando
as asas colossais, brilhantes como o Sol.

Tornou-se uma legenda. Adoro-te, jangada.
És um poema de amor na luta encarniçada
contra o vil interesse e negra tirania,
— nesse drama imortal de glória e de agonia,
em que foi sufocada a voz do despotismo,
e foi desfeito o mal e foi transposto o abismo
da negra escravidão.

Emblema do progresso, águia da multidão,
foste o canto ideal da nova marselhesa
que fez brotar o bem. Tiveste a realeza
das cousas imortais,
cheias da grande luz dos grandes ideais,
que fazem renovar-se o coração humano,
sentindo da verdade o influxo soberano.
Foste da liberdade a página dourada,
branca filha do mar, celestial jangada.

Farias Brito